quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

PSICOLOGIA CANINA: CÃES ENTENDEM QUANDO FALAMOS COM ELES!

Universidade de Sussex fez um estudo que revelou que os cães entendem o que os humanos falam. Todo mundo que tem cachorro deve perceber que realmente parece que eles estão entendendo nossas palavras, certo? Os pesquisadores de Sussex confirmaram que os cães conseguem entender as palavras que usamos pra ensinar comandos a eles.
 
A pesquisa foi feita com 250 cachorros para avaliar como eles respondiam aos comandos falados. O teste comprovou que os cães de fato usam partes diferentes do cérebro para entender palavras e também o tom que a pessoa está falando para se comunicar com o cão.

 Ainda não se pode afirmar o quanto os cães entendem nossa linguagem verbal complexa, mas o estudo comprovou que os cães compreendem o conteúdo da nossa língua de uma forma bem parecida com os humanos.


Você pode ter um cachorro e não treiná-lo, mas você vai se arrepender com o tempo. Além de dar a você um cão seguro e bem educado, o treinamento de obediência (adestramento) tem muitos benefícios. Primeiro, ele aumenta os laços entre cachorros e humanos. Também ajuda a entender o seu cão, e ajuda o seu cão a entender você. Estabelece limites e ajuda a evitar mal-entendidos, como a ideia de que não tem problema comer o sofá. Na verdade, ajuda a prevenir problemas de comportamento como cavar e pular. E aumenta a confiança em você e em seu cachorro.
 
Assim que seu cão se graduar nas aulas de obediência (com honras, é claro), há técnicas avançadas de treinamento que podem interessar a vocês dois. O treinamento de agilidade é um excelente exercício para o cão (e para você) e há competições em todos os lugares. O treinamento de obediência não apenas cria um cão bem comportado, mas abre oportunidades para você e seu cão partilharem.
 


  Comandos básicos de adestramento de cães
 
comandos basicos adestramento cachorroSenta
• Fique com uma recompensa na mão em frente ao focinho do seu cachorro.
• Diga “Senta” e mova a recompensa para cima, em direção a cabeça do cão.
• Enquanto faz isso, o cão vai recuar e sentar naturalmente. Se não, você pode empurrar suavemente seu traseiro para baixo quando disser “Senta” da próxima vez.
• Elogie e dê recompensas quando ele conseguir sentar. Pratique várias vezes por dia.
 
Sai
• Faça o cachorro sentar.
• Coloque uma recompensa ou brinquedo em frente a ele.
• Diga “saia!” e mantenha as mãos perto do objeto.
• Se ele se mover em direção ao brinquedo, cubra o objeto com a mão e repita “Saia!”.
• Tire sua mão de novo e espere alguns segundos.
• Faça um elogio. Repita diariamente e aumente o tempo que ele tem para deixar a recompensa ou o brinquedo.
 
Olha
• Chame a atenção do cachorro e mostre a ele uma recompensa em sua mão.
• Levante lentamente até sua testa dizendo “Olha!” enquanto faz isso.
• Assim que possível, pare de usar a recompensa e use o “Olha!” simplesmente dizendo o comando e subindo a mão até o seu rosto.
 
Vem
• Faça o cão se sentar na sua frente com uma boa folga de coleira e fique com uma recompensa na mão.
• Diga “Olha!” para ganhar sua atenção,
• Agache-se lentamente com tapinhas nas coxas e diga “Vem!”.
• Puxe levemente a coleira trazendo gentilmente o cão em direção a você.
• Parabenize com elogios e recompensas. Pratique por cerca de uma semana e depois, em área cercada, comece a praticar sem a coleira.
 
 Além dos comandos básicos
 
Fica
• Faça o cachorro sentar ao seu lado.
• Coloque a palma da mão em frente ao cão e diga “Fique!”.
• Dê um ou dois passos para trás.
• Se ele se mover, volte calmamente para seu lado e repita. Continue a se mover para trás quando ele ficar parado.
• Recompense quando ele ficar, mesmo que por apenas alguns segundos.
 
Deita
• Sente o cão na sua frente.
• Mostre uma recompensa a ele e desça lentamente até o chão enquanto diz “Deita!”.
• Se ele não obedecer na mesma hora, puxe lentamente suas pernas até que ele obedeça.
• Assim que ele conseguir, ofereça elogios e recompensas.
 
De pé
• Sente seu cão.
• Ponha as mãos sob a sua barriga e o empurre dizendo “De pé!”.
• Dê a recompensa quando ele conseguir. No começo, você precisa manter a mão sob a barriga para impedi-lo de se sentar de novo.
 
 
Há diferentes tipos de treinamento. Esses comandos descritos são muito básicos e seu treinador deve ter outros métodos. Você certamente pode começar o treinamento sozinho, mas recomenda-se que seu cão faça pelo menos um curso básico de obediência. Além de acompanhar a instrução, você pode fazer perguntas específicas para seu cão, e ele ganha uma lição de socialização. E o treinamento de obediência ainda pode manter você e seu cão bem longe do consultório de um terapeuta.
 
comandos basicos adestramento cachorro

CURIOSIDADE: MEU CACHORRO FICA ME ENCARANDO!

falar com cachorro
Alguns cães fazem isso com mais frequência e outros com menos frequência, mas não é incomum um cachorro ficar encarando a gente em casa. Eles ficam olhando pra gente como se esperassem alguma coisa.
Não é difícil imaginar porque um cachorro leal fica encarando seu líder de forma tão devotada. Porém, alguns cachorros exageram: seguem seus donos para todos os lugares encarando-o firmemente como se o dono estivesse segurando um pedaço de linguiça defumada.
Vamos aos fatos: os cães amam seus donos, mas quando eles olham pra gente com tanta expectativa, normalmente não é por devoção extrema. Normalmente é porque eles acham que vão ganhar alguma coisa. E normalmente, essa “coisa” é um petisco delicioso.

Nem sempre os cães nos encaram pra ganhar comida

Os cães também encaram os donos quando não tem comida envolvida – nem esperam ganhar nenhum petisco. Na verdade, o cachorro vai atrás do dono e fica encarando-o para ganhar qualquer tipo de recompensa: uma brincadeira, uma palavra carinhosa, um carinho na cabeça, um passeio. Qualquer coisa.
Também há a chance do cachorro estar buscando atenção de alguma forma ou ele está aguardando por instruções, caso haja treinamento constante. Alguns cães podem encarar a gente para tentar saber o que queremos através da nossa expressão facial.
 Troca mútua de olhares reforça os laços

Em qualquer caso, normalmente encarar o dono é algo bom. De fato, a maioria dos treinadores encorajam o cachorro a olhar para o dono antes de algum comando. E se você nunca tentou, olhar fixamente nos olhos do seu cachorro pode ser um momento prazeroso pra ambos.
Antes de você fazer isso, saiba que olhar diretamente nos olhos do seu cachorro pode ser uma chamada pra briga. A troca mútua de olhares só pode ser feita quando há um relacionamento saudável entre o dono e o cachorro. Se o cão tem qualquer traço de agressividade, essa prática pode não ser recomendada.

Como evitar que o cachorro te siga ou fique encarando

Acreditamos que poucas pessoas vão querer parar esse comportamento, afinal, muitos donos se orgulham de ter verdadeiras sombras em casa. Mas, caro você queira diminuir isso, veja essas dicas:
– Quando o cachorro ficar encarando como se pedisse comida ou petisco, ignore. Não dê o petisco nem a comida, tampouco dirija a palavra à ele.
– Quando o cachorro seguir você ao banheiro, à cozinha ou a qualquer lugar em busca de atenção, ignore completamente. Não dê carinho, não dê colo, não fale com ele ou troque olhares.





CURIOSIDADE: A ORIGEM E DOMESTICAÇÃO DOS CÃES!


Um pequeno mamífero denominado Miacis, habitou as florestas primitivas há 60 milhões de anos. Ele foi o ancestral do grupo de animais que hoje chamamos de Canídeos: o cão, o chacal, o lobo e a família da raposa.


Este mamífero possuía pés chatos diferentemente dos cães que conhecemos, os quais utilizam-se dos dígitos para se locomover. Os Miacis possuíam dentes carníveros e de certa forma cérebro pequeno. Porém eram mais inteligentes que os Credontes, uma espécie mais comum de carníveros primitivos extintos há aproximadamente 20 milhões de anos. 



Ancestrais Caninos




O Miacis há cerca de 35 milhões de anos, deu origem a uma grande variedade de canídeos . Conhecemos mais de 40 tipos destes, que se assemelham a ursos, hienas e gatos. Havia também alguns tipos que se assemelhavam muito aos cães, por exemplo o Cynodictis que assemelhava-se ao Welsh Corgi Cardiga. Estes mamíferos, quais possuem semelhança com os cães foram os únicos canídeos a sobreviver ao processo evolutivo, sendo alguns deles considerados a origem do cão.



Há cerca de 14 mil anos atrás no cenário da Eurásia, surgiram os cães que conhecemos atualmente, estes podiam ser encontrados na Europa, Ásia e América do Norte. Inicialmente acreditava-se que seus ancestrais eram um tipo de chacal ou um cruzamento de um chacal e o lobo, no entanto estudiosos acreditam que seus ancestrais pertenciam á linhagem do lobo cinza menor do sul (Canis lupus pallipers), sendo ainda encontrado na Índia.



Existem muitos possíveis ancestrais dos cães, desses podemos citar lobo lanoso do norte da Índia e do Tibete e o lobo do deserto do Oriente Médio. Certamente os cães tiveram origem a partir de uma dessas linhagens (ou possivelmente de mais de uma, em desenvolvimento paralelo) e não estão relacionado geneticamente com quaisquer outras espécies. Estudos recentes sobre o DNA canino sugeriram que alguns lobos domesticados na China há 13 mil anos atrás deram origem aos cães.

A origens dos cães


A Versatilidade do Cão




Os cães selvagens se espalharam rapidamente pelo mundo devido a sua inteligência e versatilidade. Muitos acreditam que o Dingo foi o tipo básico de Canis que evouliu ao cão moderno, quando foi levado a Austrália pelos primeiros imigrantes, já se encontrava domesticado. 



Datando de 6.500 anos atrás, podemos afirmar que naquele período havia cinco tipos diferentes de cão, devido a estudos de ossos e fosséis encontrados no todo o mundo, são eles: os Mastiffs, os cães com aparência de lobo, os Greyhounds, os cães do tipo Pointer e cães pastores.



Através da seleção artificial e natural milhares de raças vêm sendo desenvolvidas. Porém ao longo dos anos muitas raças se perderam e hoje perduram cerca de 400.



Entre os séculos séculos XV e XVI, quando os europeus chegaram à América do Norte e do Sul se depararam com pelo menos 20 raças diferentes de cães : o atual cão pelado mexicano, o cão esquimó e cães selvagens peruanos e chilenos que se encontravam entre os poucos nativos sobreviventes. Entre outras raças antigas encontra-se o Basenji, oriundo da África e do Oriente Médio, e também os Saluki e Afghan.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

MEDICINA VETERINÁRIA: PARVOVIROSE CANINA!

Parvo vírus canino ou parvovirose canina, é uma doença das doenças mais comuns em cachorros.

parvovirose é uma doença altamente contagiosa, caracterizada por diarreia com sangue. Vacinas atuais têm ajudado a controlar a propagação desta doença, mas apesar de terem sido vacinados, alguns cães ainda contraem e morrem. Há muito que não sabemos sobre o vírus ou qual a melhor maneira de controlar a doença, mas estamos aprendendo novas informações diariamente. Há muita desinformação sobre a doença, sua propagação e a vacinação é generalizada. Esperamos que com uma melhor compreensão da doença, os donos sejam capazes de tomar boas decisões para a saúde de seus cães que ajudarão a prevenir e reduzir a propagação.

O que é parvovirose canina?


parvoviroseA parvovirose é transmitida através do contato com fezes contendo o vírus parvovírus. O vírus é conhecido por sobreviver com objetos inanimados – como roupas, panelas de comida, e piso das gaiolas – para 5 meses e já em condições adequadas. Os insetos e roedores podem também servir como vetores que jogam um papel importante na transmissão da doença. Isto significa que qualquer material fecal ou vômito precisa ser removido com um detergente, antes da solução de lixívia ser usada. Água sanitária deve ser utilizada em roupas, pratos, pisos do canil e outros materiais impermeáveis que podem ser contaminadas.

O período normal de incubação (tempo de exposição ao vírus para o momento em que os sinais da doença aparecem) é de 7-14 dias. O vírus pode ser encontrado nas fezes vários dias antes dos sinais clínicos da doença aparecem e pode durar de uma a duas semanas após o início da doença.

Sintomas da parvovirose canina

parvovirose canina
Vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre (em alguns casos) e diarreia com sangue são os principais sintomas. Muitos cães adultos expostos ao vírus mostram muito poucos sintomas, às vezes nenhum. A maioria dos casos da doença são observados em cães com menos de 6 meses de idade, com os casos mais graves que ocorrem em cachorros com menos de 12 semanas de idade. Algumas raças de cães são mais propensas a contrair o vírus, como Rottweilers, Dobermann e Labrador Retriever.

A forma mais comum da doença é a forma intestinal conhecida como enterite. Parvo vírus enterite é caracterizada por vômitos (muitas vezes grave), diarreia, desidratação, fezes escuras ou com sangue, e em casos graves febre e contagem de glóbulos brancos do sangue que ficam reduzidos. Enterite aguda ou parvo vírus pode ser visto em cães de qualquer raça, sexo ou idade. A doença pode progredir rapidamente e morte pode ocorrer mais cedo, dois dias após o início da doença. A presença de bactérias negativas, parasitas ou outros vírus, pode piorar a gravidade da doença e deixar a recuperação lenta.

A maioria dos cães com parvovirose apresenta febre alta, chegando à temperatura de 41ºC, seguida de desidratação. Veja aqui como verificar se seu cão está com febre. Cuidado: às vezes a febre é sinal de hipertermia, e não de parvovirose. Veja aqui sobre os sintomas da hipertermia.

 Diagnóstico da parvovirose canina

Nem todos os casos de diarreia sanguinolenta com ou sem vômitos são provocadas pelo parvo vírus e muitos filhotes doentes são diagnosticadas como tendo “parvo”. A única teste de diagnóstico positivo. Os exames tradicionais de sangue para a titulação e um exame simples das fezes costumam ser suficientes para o diagnóstico da parvovirose. Teste de todos os casos suspeitos de parvo é a única maneira de diagnosticar corretamente e tratar esta doença. Um exame físico completo e exames laboratoriais adicionais, tais como um hemograma e bioquímica ajudam para determinar a gravidade da doença.

 Tratamento da parvovirose canina
maneira de saber se um cão tem parvovirose é através de um

Atenção: se o cão tem parvovirose, isole-o de outros animais para evitar o contágio. Se possível, interne-o em uma clínica veterinária durante o tratamento.

Normalmente o cão com parvovirose fica muito desidratado e precisa ser internado. Ele precisa receber fluidos e eletrólitos para repor as perdas devido à desidratação. Em casos muito graves, utiliza-se expansores plasmáticos, para que o cão não tenha um choque hipovolêmico. Além disso, o cão começa a tomar antibióticos e remédios para evitar o vômito e não piorar a desidratação.

Durante o tratamento da parvovirose, o animal perde o apetite e não se alimenta. Por isso o retorno à alimentação precisa ser feito de forma muito gradativa e preferencialmente com rações medicamentosas e especiais, pois elas possuem uma absorção mais eficaz, ideal para cães enfermos.

Quando o cão está 100% bom e com imunidade mais alta, ele volta a se desenvolver, mas pode ter um atraso em seu crescimento e algumas sequelas. Ele vai precisar de uma ração super premium bem nutritiva para se recuperar. A parvovirose não se cura sozinha e é muito importante o auxílio do veterinário para que o cão se salve.

Parvovirose mata? Mata. Por isso é preciso estar atento aos menores sinais do seu cachorro e conhecê-lo muito bem para notar mudanças em sua rotina habitual. O resultado do tratamento vai depender da imunidade do cachorro, o estágio atual da doença (se ficou muito tempo com o vírus sem ter tratamento) e se o veterinário conhece a doença e sabe como tratá-la. Assim como a maioria das doenças, quanto antes for diagnosticada, mais chances de sucesso no tratamento.

Parvovirose canina tem cura

Tem. Porém, como já falamos anteriormente, a cura depende do quão cedo foi feito o diagnóstico, se o veterinário está bem preparado em relação à doença pra tratá-la

 Imunidade e vacinação
corretamente e da resposta imunológica do cão.

Se um cachorro se recupera de infecção por parvo vírus, ele é imune a reinfecção para, provavelmente, pelo menos, 20 meses e, possivelmente, para a vida. Além disso, após a recuperação, o vírus não é eliminado nas fezes.A vacina contra a parvovirose está presente na v8 e na v10. As vacinas são seguras e não causam a doença.

A principal causa do fracasso de vacinas é um nível de interferência de anticorpos maternos contra a parvovirose canina. Os anticorpos maternos são os anticorpos presentes no leite da mãe durante as primeiras 24 horas após o nascimento do filhote. A idade em que os cachorros podem efetivamente ser imunizados é proporcional à titulação da mãe e da eficácia de transferência de anticorpo materno dentro daquelas primeiras 24 horas. Os níveis elevados de anticorpos maternos presentes na corrente sanguínea dos filhotes vai bloquear a eficácia de uma vacina. Quando os anticorpos maternos caem para um nível suficientemente baixo no cachorro, a imunização por uma vacina comercial vai funciona. O fator que complica é que existe um período de tempo de vários dias a várias semanas para que os anticorpos maternos fiquem suficientemente altos para proporcionar uma proteção contra a doença, mas baixos o suficiente para a vacina ter sucesso. Este período é chamada de janela de suscetibilidade. Este é o momento em que apesar de serem vacinadas, um filhote de cachorro ainda pode contrair parvovirose. A duração e horário da janela de suscetibilidade é diferente em cada filhote de cachorro em cada ninhada.

Um estudo de uma seção transversal de diferentes filhotes mostrou a idade em que eles foram capazes de responder a uma vacina e desenvolver a proteção completa por um vasto período de tempo. Às 9 semanas de idade, 40% dos filhotes foram capazes de responder à vacina. O número aumentado para 60% em 16 semanas e com 18 semanas de idade, 95% dos filhotes poderiam ser imunizados.

 Como prevenir a parvovirose canina

Existem duas formas de prevenir a parvovirose: vacina e higiene.

- Vacinação preventiva
A vacinação é a mais eficaz das medidas de prevenção, mas não elimina os riscos por completo. Cães vacinados também podem contrair parvovirose. A vacina contra parvovirose está incluída na v8 e na v10. Portanto, vacinando seu filhote com v8 ou v10 até os 4 meses, ele estará também tomando a vacina de parvovirose. Veja aqui as vacinas e o calendário e vacinação. A v8 e a v10 tem reforço anual por toda a vida do cão, junto com a vacina da raiva.

- Limpeza do ambiente
Se você teve algum cão com parvovirose, limpe o local frequentado pelo cão infectado com água sanitária, para evitar que outros cães contraiam a doença.

Se seu cachorro faleceu por conta da parvovirose ou se ele ficou curado, não importa, limpe o local imediatamente. Se você vier a ter outro cachorro ou se alguma visita levar o cão pra sua casa, ele pode contrair a doença, mesmo que tenham se passado meses.

Desinfetantes comuns podem não acabar com o parvovírus, pois eles são muito resistentes. Dilua 4 colheres de sopa de água sanitária em 2 litros de água (use uma garrafa pet de 2L). Deixe a solução no local infectado por 20 minutos no mínimo antes de ser enxaguado.

A parvovirose pode ser transmitida para seres humanos ou para gatos?

Até hoje, não foram encontrados casos de contaminação da doença em humanos ou outros animais, como gatos, passarinhos, cavalos, etc.

Tratamento caseiro para parvovirose

Alguns sites dão receitas milagrosas de tratamento caseiro para parvovirose. NÃO CAIA NESSA. A parvovirose pode matar o seu cachorro, não arrisque a vida dele fazendo tratamento caseiro. Ele precisa ser diagnosticado corretamente por um veterinário e receber os medicamentos necessários para conseguir se salvar.

 Conclusão

Em resumo, a parvovirose é um problema muito comum, além de ser uma grande causa de morte de filhotes. Devido à sua capacidade de ser transmitida através das mãos, na roupa e mais prováveis: roedores e insetos, é virtualmente impossível ter um canil que não esteja exposto à doença. Vacinas com o vírus modificado são seguras e eficazes, mas, apesar do melhor protocolo de vacinação, todos os filhotes terão uma janela de suscetibilidade de pelo menos vários dias na qual estarão em risco. O tratamento imediato por um veterinário irá aumentar a capacidade de sobrevivência em filhotes infectados e trabalhar com o seu veterinário sobre um programa de vacinação que é melhor para o seu cachorro é importante.

MEDICINA VETERINÁRIA: DOENÇAS EM FILHOTES!

Quando compramos, adotamos ou resgatamos filhotes ou animais adultos, muitos podem trazer algumas surpresas já aparentes como nos casos de sarnas, micoses, pulgas e carrapatos ou mesmo encubando alguma doença que em um primeiro momento não podem ser diagnosticadas a olho nú ou por um leigo.
Uma consulta com o seu Médico Veterinário nos primeiros dias de convívio com o seu novo amigo, pode identificar essas doenças pelo exame clínico ou com auxílio de exames e tratá-los, evitando um mal maior ou a perda do filhote principalmente nos casos das viroses como cinomose, parvovirose ou mesmo da doença do carrapato.
Seguem abaixo as principais doenças e parasitas que podem vir de “presente” nos filhotes e cães adotados.
1. Verme Intestinais: Quase todos os filhotes e cães de rua tem, causando vômitos,diarreias perda de peso ou crescimento inadequado e mesmo levar a morte principalmente em jovens muitos jovens. Os parasitas mais comuns são a toxocara, ancylostoma (bicho geográfico), giárdia e coccidia e dyplidium. Exame de fezes, ou de sangue podem identificar esses parasitas e orientar o tratamento adequado.
2. Pulgas e Carrapatos: Muito comum em filhotes e cães de rua e pode ser considerado comum em todo Brasil, levando a coceira e algumas doenças Erlichiose, Babesiose e Anaplasmose. O controle é feito com antiparasitários (Revolutiom, Frontline, Max 3, Advanced entre outros) e com controle ambiental (dedetização).
3. Sarnas e Fungos (micoses): São doenças contagiosas de animal para animal e também para pessoas. A sarna causa muita coceira com lesões nas extremidades do corpo como pontas de orelhas, focinho, cotovelos e pés podendo tomar todo o corpo do animal. Já a micose ou fungo pode acometer cães e gatos contaminando animais e pessoas. O tratamento é a base de medicamento oral pomadas e xampus.
4. Cinomose: Virose altamente contagiosa podendo ser fatal. Não é uma zoonose, ou seja, não passa para as pessoas. A transmissão ocorre pelo contato direto entre animais. Assim todo filhote a partir de 45 dias de idade deve ser vacinado. Os sintomas são desde corrimento nasal e secreção ocular como se estivessem gripados até falta de apetite, perda de peso, tosse com catarro e convulsões.
5. Parvovirose: Outra virose contagiosa que atinge cães com até 6 meses de idade. Pode ser fatal com uma taxa de mortalidade alta em torno de 80%, principalmente em animais jovens, causando diarreia, vômitos e desidratação. O vírus é transmitido pelo ar e objetos contaminados com fezes e secreções e pode resistir por vários dias no ambiente. Para seu controle existe a vacina polivalente que deve ser feito em todo filhote antes de ficar doente. Quando doente o animal deve ser internado para receber soro na veia e tratamento de suporte.
6. Doenças do Carrapato – Erlichiose, Babesiose e Febre Maculosa são doenças transmitidas por carrapatos. O cão doente tem febre, apatia, perda de apetite, hematomas pelo corpo e sangramento espontâneo pelo nariz, nos machucados que não cicatrizam na urina entre outros. As gengivas ficam pálidas e podem ter anemia crônica. O tratamento deve ser feito com antibiótico e as vezes com imunossupressores. Quanto antes fizer o diagnóstico, mesmo sem sintomas,melhor o prognóstico e a chance de cura.
Se adotar um filhote ou mesmo cão adulto, não se esqueça de levar ao veterinário para exames e primeiras orientações de cuidados e manejo. Muitas vezes nessa primeira avaliação detectamos pequenos problemas que se resolvidos a tempo não comprometem a saúde do seu novo amigo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CURIOSIDADES MUNDO CANINO!

Porque os cães enterram seus ossos ?
Cavar é uma grande diversão, que foi desenvolvida por uma questão de sobrevivência. Os cachorros enterram seus ossos, para depois acabarem de comê-los sem que outro cão descubra o seu precioso "bem".

Porque os cães latem?
Da mesma forma que nós, seres humanos, nos expressamos de diferentes maneiras, os cães têm vários tipos de latidos. Basicamente, podem expressar três coisas: um pedido, um aviso e uma ameaça de ataque.

Porque os cães não suam?
O suor do cachorro é pela língua. Para resfriar seu corpo, o cão arfa (aquele “arf-arf” que ele faz com a língua de fora e uma respiração forte). Ele bota para fora o ar quente e úmido enquanto respira o ar frio.

Os cachorros sonham?
Os cães dormem em média 9 horas por dia, mas podem prolongar esse tempo se ficam muito sozinhos, sem a companhia do dono. Eles sonham. Porém, é ainda um mistério saber com o quê. Só se sabe que os filhotes e os cães mais velhos sonham mais. Assim como as pessoas, o cachorro precisa dormir para descansar. Seu sistema imunológico e seu sistema nervoso funcionam bem se estiverem descansados.


Os cães querem mesmo comer os gatos?
O cachorro vê o gato mais como um divertimento do que como uma refeição. É bem possível que um cachorro corra atrás de um gato na rua e ao mesmo tempo conviva com o gato da sua família. Ele sabe distinguir muito bem um do outro.

Por que os cães fazem xixi nos pneus dos carros?
Esse é um fato que deixa muito dos motoristas doidos da vida. Mas você sabe por que os cachorros fazem isso? A verdade é que existem alguns materiais que os cães gostam mais de usar como banheiro. É o caso, por exemplo, da madeira e da borracha. Mas o motivo que leva o cachorro a fazer xixi nos pneus dos carros, não é o material em si, e sim o fato de a roda conter uma série de cheiros adquiridos durante os trajetos diários, passando por cima de quase tudo, inclusive da urina de outros cães. Como alguns cachorros já “visitaram” aquele lugar e deixaram seu registro ali, o cão então sente a necessidade de também deixar o sua marca.

Por que alguns cães e gatos têm o costume de comer grama?
Se você ver seu bicho de estimação comendo grama, não se assuste... Ele não virou vegetariano nem está querendo vomitar, ao contrário do que muitos acreditam. Na verdade, a grama ajuda a limpar o intestino dos animais. No caso dos cães, acredita-se também que esse costume venha de seus ancestrais. Há muito tempo atrás, os lobos se alimentavam de animais herbívoros e, indiretamente, consumiam um pouco de vegetais de dentro do estômago e intestino desses bichos. Mas, fique esperto: seu bichinho pode contrair verminoses se ingerir a grama de determinados lugares. O legal é comprar sementes em Pet Shops, próprias pra isso, e plantar em casa pro seu cachorro ou gato poder comer tranquilamente.

Por que os cachorros ficam dando voltas antes de deitar?
É um comportamento herdado de seus ancestrais. Os lobos tinham o hábito de dar voltas pra checar o solo ou a grama, uma boa maneira de se prevenir de espinhos ou de qualquer outra coisa que pudesse machucá-los... Além disso, essas “voltinhas” serviam também como estratégia de sobrevivência! Era uma forma de verificar a direção do vento, para deitar numa posição que permitisse perceber a aproximação de algum predador pela retaguarda ou sentir o cheiro do animal que tentasse atacar pela frente.

Os cães podem pressentir a chegada do dono?
Basta você pisar no prédio e seu cachorro já está na porta do apartamento, abanando o rabo e esperando por você... Mas como ele sabe que você já chegou, se ele ainda nem te viu? O olfato e a audição canina são muito superiores a do ser humano. Acredite, da corrente de ar vinda do vão do elevador o cão pode sentir nosso cheiro, assim como é capaz de ouvir e reconhecer o motor do nosso carro na garagem, o barulho do seu molho de chaves é único, e do seu caminhar também. O cachorro também consegue associar pequenos acontecimentos do cotidiano pra saber mais ou menos o momento do dia em que o proprietário chega. Por exemplo: ele pode relacionar o toque do sino de uma igreja à chegada do dono.

Por que os cães cheiram o rabo dos outros animais?
Na região do ânus dos cães há uma glândula de cheiro que identifica cada animal, como uma espécie de impressão digital para os humanos. Esses odores fornecem muitas informações sobre o bicho. Além disso, antes de serem domesticados, os cães identificavam o líder da matilha pelo cheiro do ânus, pois desta forma sabiam se ele estava comendo freqüentemente, defecando com freqüência, e se estava ingerindo a melhor parte da caça, que possui um cheiro diferenciado e é de propriedade do líder. Quando um cão quer mostrar autoridade, ele levanta o rabo como se tivesse orgulho do cheiro do seu ânus. Por outro lado, um animal submisso age de forma inversa, escondendo a sua cauda.

Por que os cães querem cheirar tudo que encontram pela frente?
O sistema de olfato dos cães é muito melhor que o nosso. É uma espécie de fonte de informação para eles. Os cachorros possuem cerca de 200 milhões de receptores para odores, enquanto os humanos possuem apenas 5 milhões. Por isso eles são capazes de identificar odores que nós não percebemos, eles conseguem por exemplo, seguir os rastros de cheiro de uma pessoa após vários dias.

É verdade que os cachorros não enxergam algumas cores?
Sim, eles enxergam em azul, amarelo e cinza, e não conseguem diferenciar as cores verde e vermelho. Portanto, se quiser ensinar seu animal de estimação a buscar objetos no gramado, por exemplo, escolha os de tons azuis, pois será mais fácil de localizá-los visualmente. Essa característica evolucionária lhes proporciona uma visão muito mais nítida que a nossa no escuro, onde quando selvagens espreitavam melhor suas presas.

Os cães ouvem melhor que os humanos?
Sim, eles conseguem ouvir um som a uma distância quatro vezes maior do que somos capazes. Além disso, com a ajuda de suas orelhas direcionáveis, eles conseguem captar com precisão a direção da origem do som em apenas seis centésimos de segundo. Os cães captam sons além da nossa freqüência. Os humanos ouvem freqüências entre 16 e 20.000 Hz, enquanto os cachorros podem ouvir entre 10 e 40.000 Hz.


ESTIMULE A INTELIGÊNCIA DO SEU CÃO!

Seu cão passa o dia inteiro sozinho, sem nada para fazer? Saiba que, dessa forma, você perde um tempo precioso no qual o bicho pode desenvolver o raciocínio para resolver problemas. 

Existem truques e até alimentos que ajudam a aprimorar a inteligência do cão. 

No mercado, há brinquedos de vários formatos para estimular a atenção do bicho. 

Chamados de dispensadores de alimentos, eles trazem buraquinhos em que a pessoa deve esconder um petisco, e o cão tem de se virar para tirar o alimento de lá, explica consultora comportamental da Cão Cidadão, Alida Gerger. 

- O segredo é manter o cão ocupado com brinquedos que têm reforço positivo. O bicho tem interesse em realizar em troca de algo prazeroso. 

Há brinquedos que são verdadeiros quebra-cabeças e mantêm o cão entretido por um tempão, completa a treinadora. E o melhor: é possível também fazer os brinquedos em casa. 

- Com uma garrafa pet vazia ou com uma caixa de papelão. Você coloca petisco, fecha bem e faz alguns furos. O cão vai aprender que, com patadas ou destruindo a caixa, consegue pegar o quitute. 

Ela também indica que, em vez de servir a comida direto no pote, a pessoa coloque em lugares em que o bicho tem de trabalhar pela ração e usar o faro. 

 Para a veterinária Daniela Ramos, especialista em comportamento animal da USP (Universidade de São Paulo), para que o bicho fique mais atento, a pessoa também deve motivá-lo nas brincadeiras. 

- Nessa hora, dê nomes aos objetos, repita inúmeras vezes a palavra e jogue o brinquedo para o bicho pegar. Vai chegar uma hora que ele saberá qual é aquele objeto. 

Para que o cachorro tenha um desenvolvimento mental adequado, há também uma nutrição específica a ser fornecida à mãe do animal, enquanto o filhote ainda está na barriga e até que ele complete um ano após vir ao mundo, como explica Aulus Carciofi, professor do departamento de clínica e cirurgia veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal. 

- Alguns ácidos graxos, como o ômega 3, presentes em óleos de peixe, são essenciais para o bom desenvolvimento do tecido neurológico e da visão visual do bicho. Indico que a pessoa busque rações industrializadas que tenham o ingrediente. 

BRINCADEIRA COM CACHORRO!

Brincar é uma das coisas de que os cães mais gostam. Bem, isso não é difícil de entender pois eles, como nós, estão entre os poucos animais que gostam de brincar mesmo na idade adulta. De fato, a brincadeira é muito importante para sua estabilidade emocional. Ela mantém a mente e o corpo saudáveis, e fortalece a convivência social.

Dizem que a relação entre duas pessoas é tão boa quanto os sorrisos durante suas conversas. Eu diria que a relação de uma pessoa com seu cão é tão saudável como a brincadeira de que participam.

Claro que devemos seguir regras para que a brincadeira seja saudável. Vamos analisá-las?

a) Ela deve agradar a ambos. Se seu cachorro gosta de morder e puxar trapos ou brinquedos, você pode brincar de puxá-los enquanto ele mantém o objeto na boca; mas se ele perder facilmente o controle da intensidade e se tornar muito agressivo, então já não é uma brincadeira adequada.

b) Tempo. Você não pode ficar irritado porque ele quer jogar e você não tem tempo. Ele pode até pedir, mas você tem o poder de dizer “agora não”. Isso não é complicado e você pode encerrar a brincadeira quando desejar.

c) Regras claras. Se quer brincar de atirar a bola para ele ir buscar, você deve ensiná-lo. Se você o persegue para tirá-la dele, já é outro jogo. Se você empurrar a bola para que a leve até o lugar e a morda, já não é uma brincadeira. Então, como brincar? Ele pode propor, mas você decide ensinando.

d) Evite brincadeiras que envolvam objetos que não são seus brinquedos (sapatos ou roupas velhas que você não quer mais, brinquedos das crianças, bichos de pelúcia, etc.). Em outro dia, ele poderá não diferenciar os velhos dos novos, as coisas que você não quer das que quer.

e) “Se seu cachorro não está se divertindo, você está fazendo algo errado”. O treinamento, qualquer que seja, assim como a brincadeira, deve ser divertido – o que não acontece se um dos dois não participa, irrita-se ou não segue as regras.

f) Lembre-se, ganhar sempre fortalece sua posição hierárquica. Tente ganhar na maioria das vezes. Mantenha o controle sobre a brincadeira para não ter problemas com disciplina depois.

g) Encerre a brincadeira antes que você ou seu cão se cansem, para que tenham sempre vontade de recomeçar..

Bem, estas são as regras. Agora, do que vamos brincar?


Há muitas formas de você se divertir com seu cão ou cães. Algumas são mais elaboradas que outras, dependendo da idade dos participantes, gostos, possibilidades, instalações, brinquedos, etc. Vejamos algumas opções.

a) Esconde-esconde. Se seu cão não sabe esperar, peça que alguém o segure enquanto você se esconde. Depois de solto, ele começará a procurar você guiando-se pela audição e o olfato.

Verifique se as portas necessárias estão abertas para que ele não as arranhe, e que não haja nada que possa quebrar ou puxar durante sua busca. Se ele não o encontrar, você pode chamá-lo de vez em quando para encorajá-lo. Dependendo de sua idade e vitalidade, você saberá escolher o melhor lugar onde ele possa encontrá-lo, mas não facilite muito. Se tiver certeza de que ele não se perderá, você pode praticar em um parque aberto.

b) Procurando um prêmio. Se você sair por um momento e achar que ele pode ficar triste, esconda alguns de seus brinquedos favoritos. Pode ser atrás de uma porta ou um móvel de fácil acesso. Certifique-se de que ele não conseguirá destruí-los ou ingerir pedaços pequenos, nunca corra riscos. No começo, faça com que os encontre os prêmios rápido, e pouco a pouco vá dificultando a busca. Assim, ele ficará ocupado quando você sair e não sentirá tanto a sua falta.

c) Bola. A bola é o brinquedo e a brincadeira de que os cães mais gostam. Escolha uma que ele não possa destruir facilmente. Evita as de plástico e esponja, procure em lojas especializadas. As de tênis são boas, mas depois de um tempo, sua cobertura começa a desgastar os dentes do cachorro, por isso, é melhor não brincar com ela diariamente.

d) Se ele prender a bola e não voltar com ela, tente com duas: enquanto ele segura a bola que deseja, mostre ao cão a outra e convença-o a persegui-la. Quando ele soltar a primeira, pegue-a e repita o processo. Outra forma é amarrá-lo com uma correia ou corda de 10 metros, e atirar a bola por perto. Quando ele a pegar, puxe-o suavemente pela correia, recupere a bola, elogie-o bastante e volte a atirá-la.

e) "Frisbee". É o disco voador. Se você tem alguma habilidade para lançá-lo, pode ser muito divertido. Comece girando o frisbee no chão para que seu cão detenha o movimento. Depois atire-o a uma distância curta, quando ele estiver na sua frente, para que ele o pegue com facilidade. Vá aumentando pouco a pouco a distância. O importante é que o disco não toque o chão. Os profissionais ensinam muitos truques e piruetas aos cães para que façam um verdadeiro show. Você pode ensiná-lo a pegar 8 discos estando 3 metros à sua frente, lançando-os em sequência para que ele os pegue e solte em seguida. Ele também pode fazer um giro à sua volta ou diante de você antes de atirar o disco, ou latir pedindo. Sua imaginação é o limite.

f) Sair com ele de bicicleta pode ser uma boa opção, se ele não se afastar muito. Comece com saídas curtas, a lugares conhecidos e seguros, onde não possa ser atropelado ou haja cães que o ataquem, pois ele pode se perder se fugir. Faça com que ele não se aproxime muito para não cair. No começo, dirija em baixa velocidade.

g) Tape os olhos dele e lance a bola ou brinquedo a curta distância. Solte seu cão para que ele vá buscá-lo quando você disser “pegue”, “vá buscar” ou algo parecido. Se ele não o encontrar ou não se interessar, guie-o suavemente e elogie-o bastante quando a encontrar.

h) Pegue três recipientes fáceis de virar, de boca para baixo. Dentro de um deles coloque algum brinquedo ou seu biscoito favorito. Faça com que ele veja você a certa distância, seja preso ou detido por alguém. Depois, solte-o com alguma instrução, como “vá buscar”, deixe que ele fareje e encontre seu prêmio. Mais tarde, esconda-o sem que ele perceba onde está, assim ele irá aprendendo a usar o olfato.

i) Junte várias caixas de papelão de maneira que formem um túnel de uns dois metros de largura. Peça para alguém segurar seu cão bem na entrada e chame-o na outra ponta quando ele tiver bem ansioso para passar pelo túnel e chegar até você. Pouco a pouco, aumente o túnel e se afaste da saída. Seu cão vai adorar, especialmente se você atirar também a bola para que ele a persiga através do túnel. Faça o túnel em forma de “U” ou “S” para tornar a brincadeira ainda mais divertida.

j) Saltos. Os cães gostam de saltar, e se o seu já atingiu sua altura final, seus ossos já estão formados e ele está pronto para brincar de saltar. Existem aros e barras profissionais, usados em competições, mas você pode fazer os “obstáculos” em casa: basta um tubo de PVC de pouco mais de um metro de comprimento, apoiado em um par de bancos ou cadeiras, ou algo que possa sustentar o tubo e que tenha a mesma altura para improvisar um salto. Comece com pouca altura, não mais que a altura dos ombros do cão. O importante é que a barra caia facilmente se o cão tropeçar. Como incentivo, você pode usar sua bolinha, mostrando-a e atirando-a quando ele estiver próximo do obstáculo para que salte para alcançá-la.

Enfim, quando estiver com ele, muitas outras brincadeiras podem surgir, só não se esqueça das regras que sugerimos. Então, vamos brincar! Aproveite esta grande oportunidade de contar com um amigo incondicional, sempre disposto a estar com você nas horas boas e ruins, a fazê-lo esquecer dos problemas com seu entusiasmo, sua vontade de brincar e seu carinho.